Por Karla Vidal com informações de Joana Pires
Nos últimos dias 06, 07 e 08 deste mês, o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE) promoveu, em Gravatá, os encontros iniciais do curso A Alfabetização de Jovens e Adultos em uma Perspectiva de Letramento, parte integrante das ações do programa Chapéu de Palha do Governo do Estado. A parceria entre o CEEL e a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco tem o objetivo de dar continuidade ao processo de alfabetização e letramento de jovens e adultos trabalhadores agrícolas de 52 municípios pernambucanos, a maioria na região da Zona da Mata.
O curso, sob a coordenação da professora Eliana Borges (CEEL/UFPE), tem o objetivo de preparar professores e educadores de apoio, através de formação continuada, durante a realização do processo de alfabetização dos trabalhadores.
As primeiras discussões focaram a apropriação do sistema alfabético de escrita, sugerindo estratégias didáticas que podem ser utilizadas pelos professores a fim de valorizar o conhecimento de mundo dos alfabetizandos.
A participação do CEEL no programa Chapéu de Palha inclui ainda uma proposta pedagógica para o curso de consolidação da alfabetização, além do acompanhamento e da avaliação do processo através de encontros pedagógicos com os professores alfabetizadores. O programa pretende dar continuidade à alfabetização de cerca de 8.000 trabalhadores e formação continuada de 263 professores e 30 educadores de apoio.
O Chapéu de Palha ocorre durante o período da entressafra da cana-de-açúcar, que vai de maio a setembro, quando a maioria dos canavieiros perde o sustento diário devido a suspensão das atividades do corte. Diante disso, a bolsa mensal de R$ 190, oferecida pelo Chapéu de Palha, se mostra uma alternativa de sustento para as famílias desses trabalhadores.
Programa valoriza a educação rural
No início do mês de maio, em encontro com agricultores do município de Ribeirão, Zona da Mata pernambucana, o governador Eduardo Campos (PSB) anunciou a reedição do programa criado no final da década de 80, durante a segunda gestão do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes.
Segundo a organização do programa, cerca de 20.000 famílias rurais podem ser beneficiadas com a bolsa, que exige a participação dos trabalhadores em um dos cursos oferecidos pelo projeto. Dentre os cursos oferecidos, entre outras opções, estão aulas de reflorestamento, recuperação de nascentes e preservação ambiental.
Ações que visam à melhoria da qualidade de vida da população rural, com geração de renda, reforço alimentar e regularização de documentos também estão previstas pelo programa. A educação ocupa um lugar de destaque nesta nova edição, que conta com cursos de alfabetização e atividades voltadas para a capacitação e profissionalização de jovens e adultos.
Participação e Fiscalização
Para participar o trabalhador tem que ter mais que 18 anos de idade e ter feito o cadastro no sindicato rural do seu município.
O governador do Estado comentou que a fiscalização na participação dos municípios será firme para que todo o processo ocorra com transparência. “Não vou permitir nenhum tipo de politicagem. Se for do meu governo, eu afasto. Se for do sindicato, chamo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Pernambuco (Fetape). Se for um prefeito, termino com a parceria. Minha caminhada não permite isso. O programa não será reserva de nenhum grupo. Vamos ajudar quem precisar mais, tenha votado em mim ou não”, disse.
A previsão do coordenador do projeto, Eduardo Coutinho, é que, em 2008, o projeto se torne uma ação permanente do governo do Estado.
Nos últimos dias 06, 07 e 08 deste mês, o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE) promoveu, em Gravatá, os encontros iniciais do curso A Alfabetização de Jovens e Adultos em uma Perspectiva de Letramento, parte integrante das ações do programa Chapéu de Palha do Governo do Estado. A parceria entre o CEEL e a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco tem o objetivo de dar continuidade ao processo de alfabetização e letramento de jovens e adultos trabalhadores agrícolas de 52 municípios pernambucanos, a maioria na região da Zona da Mata.
O curso, sob a coordenação da professora Eliana Borges (CEEL/UFPE), tem o objetivo de preparar professores e educadores de apoio, através de formação continuada, durante a realização do processo de alfabetização dos trabalhadores.
As primeiras discussões focaram a apropriação do sistema alfabético de escrita, sugerindo estratégias didáticas que podem ser utilizadas pelos professores a fim de valorizar o conhecimento de mundo dos alfabetizandos.
A participação do CEEL no programa Chapéu de Palha inclui ainda uma proposta pedagógica para o curso de consolidação da alfabetização, além do acompanhamento e da avaliação do processo através de encontros pedagógicos com os professores alfabetizadores. O programa pretende dar continuidade à alfabetização de cerca de 8.000 trabalhadores e formação continuada de 263 professores e 30 educadores de apoio.
O Chapéu de Palha ocorre durante o período da entressafra da cana-de-açúcar, que vai de maio a setembro, quando a maioria dos canavieiros perde o sustento diário devido a suspensão das atividades do corte. Diante disso, a bolsa mensal de R$ 190, oferecida pelo Chapéu de Palha, se mostra uma alternativa de sustento para as famílias desses trabalhadores.
Programa valoriza a educação rural
No início do mês de maio, em encontro com agricultores do município de Ribeirão, Zona da Mata pernambucana, o governador Eduardo Campos (PSB) anunciou a reedição do programa criado no final da década de 80, durante a segunda gestão do seu avô, o ex-governador Miguel Arraes.
Segundo a organização do programa, cerca de 20.000 famílias rurais podem ser beneficiadas com a bolsa, que exige a participação dos trabalhadores em um dos cursos oferecidos pelo projeto. Dentre os cursos oferecidos, entre outras opções, estão aulas de reflorestamento, recuperação de nascentes e preservação ambiental.
Ações que visam à melhoria da qualidade de vida da população rural, com geração de renda, reforço alimentar e regularização de documentos também estão previstas pelo programa. A educação ocupa um lugar de destaque nesta nova edição, que conta com cursos de alfabetização e atividades voltadas para a capacitação e profissionalização de jovens e adultos.
Participação e Fiscalização
Para participar o trabalhador tem que ter mais que 18 anos de idade e ter feito o cadastro no sindicato rural do seu município.
O governador do Estado comentou que a fiscalização na participação dos municípios será firme para que todo o processo ocorra com transparência. “Não vou permitir nenhum tipo de politicagem. Se for do meu governo, eu afasto. Se for do sindicato, chamo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Pernambuco (Fetape). Se for um prefeito, termino com a parceria. Minha caminhada não permite isso. O programa não será reserva de nenhum grupo. Vamos ajudar quem precisar mais, tenha votado em mim ou não”, disse.
A previsão do coordenador do projeto, Eduardo Coutinho, é que, em 2008, o projeto se torne uma ação permanente do governo do Estado.
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