20 de maio de 2011

Ceel promove seminário sobre Avaliação e Planejamento na Alfabetização


Estão abertas, até o próximo dia 26/05, as inscrições para o Seminário sobre Avaliação e Planejamento na Alfabetização, uma iniciativa do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (Ceel/UFPE).

Voltado para estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Letras ou Pedagogia, além de professores da Educação Básica, o Seminário está programado para acontecer no auditório do Centro de Educação (CE/UFPE) nos dias 30/05, 06 e 13/06, completando a carga horária geral de 9h.

A iniciativa está sendo organizada por equipe pedagógica formada por professoras e alunas de graduação e pós-graduação em Educação e Pedagogia, sendo elas: Telma Ferraz Leal, Juliana Lima de Azevedo, Sandra Cristina Oliveira da Silva, Juliana de Melo Lima, Renata da Conceição Silveira, Thais Thalyta da Silva.

As inscrições estão sendo realizadas na secretaria do Ceel, sala 100, 1º andar do Centro de Educação no campus da UFPE. As vagas são limitadas e haverá emissão de certificados para os inscritos que tiverem frequência igual ou superior a 06 horas.

Acesse a seguir o cronograma geral das atividades:

Dia 30/05/2011

19h00-19h30
Palestra de abertura
Telma Ferraz Leal (Doutora em Psicologia; professora da UFPE)

19h30-20h15
Mesa redonda: avaliação e planejamento do ensino
Alunos do curso de Pedagogia (disciplina Metodologia da Alfabetização)

20h15-21h15
Debate com o público
Mediação de Telma Ferraz Leal

21h15 -21h45
Síntese e análise das propostas de ensino debatidas
Thais Thalyta da Silva (Mestranda em Educação)


Dia 06/06/2011

19h00-19h30
Palestra de abertura
Juliana de Melo Lima (Mestre em Educação)

19h30-20h15
Mesa redonda: avaliação e planejamento do ensino
Alunos do curso de Pedagogia (disciplina Metodologia da Alfabetização)

20h15-21h15
Debate com o público
Mediação de Telma Ferraz Leal

21h15 -21h45
Síntese e análise das propostas de ensino debatidas
Juliana Lima de Azevedo (Graduanda em Pedagogia)


Dia 13/06/2011

19h00-19h30
Palestra de abertura
Renata da Conceição Silveira (Mestranda em Educação)

19h30-20h15
Mesa redonda: avaliação e planejamento do ensino
Alunos do curso de Pedagogia (disciplina Metodologia da Alfabetização)

20h15-21h15
Debate com o público
Mediação de Telma Ferraz Leal

21h15 -21h45
Síntese e análise das propostas de ensino debatidas
Sandra Cristina Oliveira da Silva (Mestranda em Educação)

18 de maio de 2011

Nota Pública: Livro para adultos não ensina erros

Uma frase retirada da obra Por uma vida melhor, cuja responsabilidade pedagógica é da Ação Educativa, vem gerando enorme repercussão na mídia. A obra é destinada à Educação de Jovens e Adultos, modalidade que, pela primeira vez neste ano, teve a oportunidade de receber livros do Programa Nacional do Livro Didático. Por meio dele, o Ministério da Educação promove a avaliação de dezenas de obras apresentadas por editoras, submete-as à avaliação de especialistas e depois oferece as aprovadas para que secretarias de educação e professores façam suas escolhas.

O trecho que gerou tantas polêmicas faz parte do capítulo “Escrever é diferente de falar”. No tópico denominado “concordância entre palavras”, os autores discutem a existência de variedades do português falado que admitem que substantivo e adjetivo não sejam flexionados para concordar com um artigo no plural. Na mesma página, os autores completam a explanação: “na norma culta, o verbo concorda, ao mesmo tempo, em número (singular – plural) e em pessoa (1ª –2ª – 3ª) com o ser envolvido na ação que ele indica”. Afirmam também: “a norma culta existe tanto na linguagem escrita como na oral, ou seja, quando escrevemos um bilhete a um amigo, podemos ser informais, porém, quando escrevemos um requerimento, por exemplo, devemos ser formais, utilizando a norma culta”.

Pode-se constatar, portanto, que os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada, pois diversos especialistas em ensino de língua, assim como as orientações oficiais para a área, afirmam que tomar consciência da variante linguística que se usa e entender como a sociedade valoriza desigualmente as diferentes variantes pode ajudar na apropriação da norma culta. Uma escola democrática deve ensinar as regras gramaticais a todos os alunos sem menosprezar a cultura em que estão inseridos e sem destituir a língua que falam de sua gramática, ainda que esta não esteja codificada por escrito nem seja socialmente prestigiada. Defendemos a abordagem da obra por considerar que cabe à escola ensinar regras, mas sua função mais nobre é disseminar conhecimentos científicos e senso crítico, para que as pessoas possam saber por que e quando usá-las. 

O debate público é fundamental para promover a qualidade e equidade na educação. É preciso, entretanto, tomar cuidado com a divulgação de matérias com intuitos políticos pouco educativos e afirmações desrespeitosas em relação aos educadores. A Ação Educativa está disposta a promover um debate qualificado que possa efetivamente resultar em democratização da educação e da cultura.  Vale lembrar que polêmicas como essa ocupam a imprensa desde que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas têm consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala ou pelo lugar de onde veio. Tais mudanças são possíveis, sem dúvida, porque cada vez mais brasileiros podem ir à escola tanto para aprender regras como parar desenvolver o senso crítico.

Léxico e Gramática são temas de palestra na UFPE

Termina no dia 28/05 o prazo de inscrições para a palestra Léxico e Gramática. O evento acontece no dia 30/05, às 13h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (CFCH/UFPE).

A palestra será proferida por Irandé Antunes, professora aposentada do Departamento de Letras da UFPE e Doutora em Linguística pela Universidade Clássica de Lisboa. Autora de obras sobre texto, gramática e ensino de língua portuguesa, Irandé Antunes também desenvolve trabalhos nestas áreas junto ao Ministério da Educação e à Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.

A iniciativa integra uma ação extensionista concebida para estimular reflexões específicas sobre “o léxico” e sobre a relação entre “léxico e gramática”, temas ainda pouco aprofundados na Graduação em Letras.

Destinada a alunos e professores dos cursos de Letras e Pedagogia, a ação conta com o apoio conjunto de dois grupos de pesquisa: o  Projeto da Norma Linguística Urbana Culta (NURC) – representado pela professora Ana Lima, e o Núcleo de Avaliação e Pesquisas Educacionais (NAPE), representado pela professora Elizabeth Marcuschi. As professoras integram a equipe pedagógica do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel/UFPE).

As inscrições são gratuitas e os interessados devem enviar à organização as seguintes informações: nome completo; cpf; contatos telefônicos; curso e instituição a que está vinculado.O endereço eletrônico para envio é o lexicoegramatica@gmail.com.

Todos os inscritos presentes receberão Declaração de Participação na modalidade “ouvinte”. Os alunos que trabalharem na organização do evento ou durante a sua realização receberão, além da declaração de “ouvinte”, declaração na modalidade “monitor”.

Mais informações
lexicoegramatica@gmail.com.

17 de maio de 2011

Oficinas Pedagógicas de Linguagem - Edição 2011.1

Estão abertas até a próxima sexta-feira (20/05) as inscrições para as Oficinas Pedagógicas de Linguagem, uma iniciativa do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino, do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE).

Coordenadas pelas professoras Lívia Suassuna e Hérica Karina Cavalcanti, as oficinas têm o objetivo de contribuir com a formação inicial e continuada de profissionais da educação nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, criando e disseminando novas metodologias de ensino.

As Oficinas Pedagógicas de Linguagem constituem um projeto de extensão da Universidade. São realizadas em duas edições anuais, uma em cada semestre, desde 2002. A organização das atividades é desenvolvida por alunos da Graduação em Letras, como atividade da disciplina Prática de Ensino de Português I.

“Trata-se de um evento oferecido gratuitamente ao público em geral, especialmente a graduandos e graduados em Letras e Pedagogia. Para a elaboração das oficinas que compõem o evento, os estudantes contam com a orientação da cordenação e de monitores do projeto”, afirma Lívia Suassuna que também integra a equipe pedagógica do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel/UFPE).

Mais informações você acessa através do material informativo disponível a seguir:

Clique sobre a imagem para ampliar.

Clique sobre a imagem para ampliar.

Clique sobre a imagem para ampliar.

13 de maio de 2011

Curso de Extensão sobre Movimentos Sociais e Educação

Curso de Extensão

Ações Educativas nos Movimentos Sociais e Escola: reflexões a partir de práticas documentárias

Realização

Onde? Auditório do Centro de Educação da UFPE / Sala 12 (térreo)
Quando? 26/05/11, 02/06/11 e 09/06/11
Horário? 19h00 às 21h30min
Público-alvo? Professores da rede pública de ensino e educadores não escolares

Inscrições

Local: Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação/CE (1º andar)
Período: 06/05/2001 a 20/05/2011(ou até o preenchimento das vagas)
Horário: 08h00 às 12h00 / 14h00 à 17h00
Vagas disponíveis: 100

Objetivos

  • Refletir sobre o potencial transformador de práticas educativas não escolares;
  • Analisar os limites e possibilidades do espaço escolar como ambiente de acolhimento dessas práticas;
  • Pensar, a partir de práticas documentárias, a dimensão política dos recursos didáticos.

Dinâmica de Trabalho

Os professores participarão de círculos de debate a partir da apresentação de documentários-pesquisa – que terão como foco práticas educativas não escolares – produzidos por estudantes do curso de Pedagogia da UFPE. Tais debates serão organizados da seguinte forma: nos dias 26/05/11 e 02/06/11, serão discutidos seis documentários de 15 minutos cada, tendo como foco as possibilidades de transposição das práticas educativas documentadas para o ambiente escolar. No dia 09/06/11, após um relato de experiência dos estudantes da UFPE sobre o processo de produção dos documentários assistidos, os cursistas debaterão sobre as práticas documentárias como recurso didático.

Aos professores e educadores não escolares, além dos certificados de atividade extensionista da UFPE, serão disponibilizados os DVDs dos documentários produzidos e os relatórios finais dos estudantes com reflexões tanto sobre o processo de produção dos documentários como sobre os círculos de debate realizados.

Promoção: Coletivo Butuca e alunos da disciplina “PPP1”.
Coordenação: Rui Mesquita (gomesdemattosdemesquita.rui@gmail.com)

11 de maio de 2011

Decreto obriga o ensino da Lingua Brasileira de Sinais nos cursos de magistério e fonoaudiologia

Publicado em 10/05/2011, às 15h56, no Jornal do Commercio

por Gláucia Nascimento

O Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei 10.436, dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Esse decreto assegura a garantia ao atendimento educacional especializado e o acesso das pessoas surdas à educação em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior. Essa determinação legal garantiu aos indivíduos surdos o direito de acesso às escolas em turmas do ensino regular, as chamadas turmas de inclusão, em que compartilham o mesmo espaço educativo com estudantes ouvintes. Esse fato dá aos estudantes surdos a possibilidade de se integrarem à comunidade escolar de modo mais igualitário em relação aos ouvintes e de receberem assistência educacional semelhante, considerando-se suas especificidades interacionais.

Como em toda experiência nova, os atores envolvidos na inclusão escolar das pessoas surdas se veem, no momento, em processo de adaptação, estando ainda à procura de meios para o aprimoramento de suas práticas com vistas ao bom êxito esperado, há tanto tempo, por nossa sociedade. Todo grande projeto que atende a demandas sociais históricas precisa de constantes investimentos para que possa dar bons resultados. No caso da inclusão escolar das pessoas surdas, para que esta ganhe cada vez mais qualidade, é preciso haver mais investimentos na formação continuada dos docentes que atuam em turmas inclusivas, dos intérpretes de LIBRAS que já estão nas escolas e dos profissionais que pretendem fazer parte desse grupo. Consideramos, entretanto, da mais alta relevância que essas necessárias ações de formação continuada tenham como base aspectos relacionados ao letramento de pessoas surdas.

O significado mais comum da palavra letramento está relacionado ao universo das pessoas consideradas cultas, eruditas; aquelas que têm formação  universitária, que desempenham atividades intelectuais, principalmente ligadas ao ensino e à pesquisa científica. Nem tão recentemente, o uso dessa palavra, incorporada à terminologia das áreas da Educação e da Linguística — com o significado de conjunto de práticas sociais que denota a capacidade de uso de diferentes materiais escritos — tem estado cada vez mais presente nos discursos de educadores de todos os níveis de ensino que entendem que desenvolver as competências de leitura é condição indispensável para um bom aproveitamento em todas as disciplinas. Nessa perspectiva, o letramento pressupõe um trabalho de inserção dos estudantes nas práticas sociais que se concretizam por meio da linguagem. Ou seja, pressupõe que se tomem como objeto de ensino os diversos gêneros textuais (os textos em geral) que circulam na sociedade. Se para os estudantes em geral, a proposta pedagógica do letramento pode propiciar ganhos significativos, para os estudantes surdos, os ganhos podem ser ainda mais significativos.

Essa nossa defesa em prol da adoção da proposta do letramento para ações pedagógicas na educação de surdos se justifica pelos motivos que passamos a apresentar. O português para os surdos não oralizados é uma segunda língua; a primeira língua, ou língua materna dessas pessoas, é a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). A forma de expressão natural dos surdos é, portanto, a vísuo-espacial, que se realiza por meio de sinais (equivalentes às palavras das línguas oral-auditivas, como o português) que são configurados no espaço pela combinação de movimentos de mãos, movimentos de corpo e expressões faciais e que são apreendidos pelo sentido da visão. A LIBRAS é utilizada pelas comunidades surdas para a comunicação face a face. Como as pessoas surdas vivem em contextos sociais em que a maioria das pessoas são ouvintes, os surdos usuários de LIBRAS precisam aprender o português na sua modalidade escrita, a fim de poderem garantir seus direitos de cidadania.

O uso simultâneo dessas duas línguas de naturezas tão diferentes é o que cria as especificidades interacionais das pessoas surdas. E isso não ocorre apenas em relação a questões estruturais dessas línguas. Há que se considerar, ainda, aspectos culturais ligados às práticas sociais (que incluem práticas sociais que definem certos usos de uma e de outra língua). Portanto, como usam como primeira língua a LIBRAS, é natural que enfrentem dificuldades com o uso do português. Tal como enfrentam dificuldades indivíduos que têm como primeira língua o inglês, o francês, o alemão, ou qualquer outro idioma, e que se colocam na interação com falantes de português, por exemplo.

O desenvolvimento das competências de leitura e de escrita depende de ensino, já que não são competências inatas, mas são construídas nas relações sociais, em situações de ensino e de aprendizagem e são culturalmente consolidadas. O estudo profícuo de uma língua, por isso, precisa considerar os modos de uso dessa língua, em contextos reais de comunicação. Por isso, investir em práticas de ensino que se limitem ao estudo de regras de gramática, ou, em outras palavras, investir em práticas tradicionais de ensino de língua, não é algo produtivo, em especial, para pessoas surdas. Aos professores de português é socialmente atribuído o encargo de inserir as crianças e jovens que têm acesso à educação formal no universo da escrita. Cabe-nos, pois, a formação de leitores e escritores competentes, fato que tem uma implicação importante, que extrapola, em muito, o preparo de indivíduos capazes de decodificar signos linguísticos e de redigir de modo correto.

Essa implicação – de natureza política – envolve o compromisso social com a formação de cidadãos capazes de interferir, de modo consistente, em contextos sociais públicos mais formais a que têm acesso, demodo eficiente, apenas aqueles que conhecem as práticas de letramento, manifestadas por meio da escrita, que, em nossa sociedade, é pressuposto para a vivência da cidadania. Muitas das portas dos setores da administração pública, da universidade e do mercado de trabalho não se abrem para os indivíduos que não desenvolvem ou que desenvolvem precariamente as competências de leitura e de escrita.

Entendemos que a implicação mais importante acarretada pelo investimento na prática pedagógica calcada na concepção de letramento é viabilização do acesso dos estudantes aos bens culturais produzidos por meio da escrita. É um modo de possibilitar a democratização do acesso ao imenso tesouro cultural produzido pelo homem a partir da invenção da escrita e de possibilitar que esses estudantes possam contribuir como agentes da ampliação desse acervo cultural. Assumir a concepção de letramento nas práticas pedagógicas da educação para todos, e em especial da educação de pessoas surdas, parece-nos, portanto, a forma mais pertinente de atender às demandas sociais da atualidade, que requer sujeitos protagonistas, atuantes e autônomos. Em essência, as práticas pedagógicas de letramento de surdos não se distinguem das práticas pedagógicas dirigidas aos ouvintes.

O aspecto básico dessa proposta repousa em possibilitar aos surdos o acesso aos gêneros textuais que são produzidos e que circulam na sociedade, nos diferentes domínios discursivos e de viabilizar meios para que os estudantes surdos possam compreender como se organizam e funcionam esses gêneros. Como há especificidades interacionais instauradas pela surdez, ganha relevo, nesse processo, a necessidade de o educador conhecer a LIBRAS e as peculiaridades do modo de expressão vísuo-espacial, assim como os aspectos da cultura surda de que se constituem as práticas interacionais dos surdos, a fim de poderem desenvolver estratégias didático-metodológicas que viabilizem uma prática pedagógica satisfatória. Por isso, é imprescindível o apoio permanente das autoridades para a implementação de processos de formação continuada de boa qualidade que ajudem a esses profissionais a não se renderem ao simplismo e à esterilidade das práticas pedagógicas tradicionais de ensino de língua.

Gláucia Nascimento é doutora em Linguística, professora da UFPE e líder do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre LIBRAS (GEPEL/UFPE) e integrante da equipe pedagógica do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel/Ufpe)

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/opiniao/noticia/2011/05/10/letramento-na-educacao-de-surdos-4026.php

10 de maio de 2011

Formação capacita professores do Recife sobre planejamento para o ensino de Língua Portuguesa e Matemática

 

Como resultado de convênio firmado entre a Prefeitura da Cidade do Recife e a Universidade Federal de Pernambuco – executado através das ações do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel/Ufpe) e do Núcleo de Educação Matemática (Nemat/Ufpe) –, teve início ontem (09/05) a formação O Planejamento do Ensino e Temas Específicos nas Áreas de Língua Portuguesa e Matemática. O curso segue com encontros agendados hoje (10/05,) amanhã (11/05) e sexta-feira (13/05).

A formação tem como público-alvo os coordenadores pedagógicos do 1º e 2º ciclos de aprendizagens e acontece no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, situado na Rua Real da Torre, 299, no bairro da Madalena. O objetivo é formar 215 coordenadores pedagógicos que repassarão o conhecimento adquirido na formação para outros 2684 professores.

A ementa do curso põe em pauta discussões sobre apropriação do sistema de escrita, sequência didática e projetos didáticos com variados gêneros orais e escritos, análise linguistica e ortografia, leitura e produção de texto (Língua Portuguesa) e sistema de numeração decimal, operações fundamentais, espaço e forma, tratamento da informação e grandezas (Matemática).

Serviço

Curso: O Planejamento do Ensino e Temas Específicos nas Áreas de Língua Portuguesa e Matemática Encontros: 09/05 (manhã), 10/05 (manhã e tarde), 11/05 (manhã e tarde) e 13/05 (tarde)
Horários: manhã (8h às 12h) e tarde (13h30 às 17h30)
Local: Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire (http://www.centropaulofreire.net.br)