19 de dezembro de 2007

Termina amanhã curso de Leitura e Produção de Textos no município de São José do Egito

Por Karla Vidal

Nesta quinta-feira (20), das 08h às 11h, acontece no Centro Cultural do município de São José do Egito, o encerramento do curso Leitura e Produção de Textos na Alfabetização.

A ação é uma promoção do Ministério da Educação (MEC), através da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) em parceria com a Secretaria de Educação do município e o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE).

Durante os encontros, as formadoras Fátima Soares e Maria Helena Dubeux trabalharam a importância da integração do aprendizado de leitura e escrita de textos com o cotidiano do estudante no processo de alfabetização.

Confira a programação

8h – Abertura
- Fala da Secretaria de Educação (30 min)
- Fala da Representante do CEEL (30 min)

9h – Apresentação de pôsteres (2h)

11h – Encerramento com lanche

17 de dezembro de 2007

Seminário marca encerramento dos cursos de formação continuada para municípios pernambucanos com baixo IDH

Por Karla Vidal

Está marcado para terça-feira (18), no auditório do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE), das 08h às 17h, o Seminário de Encerramento dos cursos Avaliação em Língua Portuguesa; Leitura e Produção de Textos e Produção de Textos na Escola.

Os cursos fazem parte do Programa de Formação Continuada de Professores, promovido pelo Ministério da Educação (MEC), através de parceria entre o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação em Pernambuco (UNDIME-PE) e Secretarias Municipais de Educação do estado.

A ação dividiu-se em dois momentos. Na primeira etapa, no mês de julho, 55 tutores (profissionais das equipes pedagógicas das secretarias) de 20 municípios pernambucanos que aderiram ao Projeto participaram de um curso inicial sobre formação continuada de professores. No segundo momento, de agosto a dezembro, aconteceram oito encontros pedagógicos em que esses tutores debateram aspectos da avaliação, da leitura e da produção de textos na alfabetização e da produção de textos em sala de aula e planejaram encontros pedagógicos com 1805 professores do Ensino Fundamental. A UFPE acompanhou todo o trabalho de formação desses professores, além de ter cedido para as secretarias todo o material didático da formação (livros, guias didáticos, DVDs.

No Seminário de Encerramento estarão presentes a presidente da UNDIME-PE, Leocádia da Hora, e o diretor do CE/UFPE, Sérgio Abranches, além das coordenadoras dos cursos Telma Ferraz, Lívia Suassuna, Beth Marcuschi e Kátia Melo; e dos formadores Érika Guerra, Djário Dias, Normanda Bezerra e Magna Cruz.

O seminário tem inícío com a mesa-redonda Ensino Fundamental de 09 anos, ministrada pelas coordenadoras do CEEL/UFPE, Telma Ferraz e Eliana Borges. No turno da tarde os professores cursistas se reúnem em sala de aula para apresentação de comunicações orais e relatos de experiência.

Confira a programação

MANHÃ

8h30 – 10h00
Mesa redonda “Ensino Fundamental de nove anos”
Telma Ferraz Leal e Eliana Borges de Albuquerque
Local: Auditório (1° andar do CE)

10h15 – 12h00
Comunicações Orais

Sala 102 (CE – 1º Andar)
G1: Poção - Curso: Leitura e produção de textos na Alfabetização
G2: Floresta - Curso: Avaliação em Língua Portuguesa
G3: Poção - Curso: Produção de textos na escola.

Sala 12(CE – Térreo)
G1: Cabo de Santo Agostinho e G2: Itambé - Curso: Avaliação em Língua Portuguesa
G3: Cupira e G4: Ingazeira - Curso: Produção de textos na escola.
G5: Palmares - Curso: Leitura e produção de textos na Alfabetização.

Sala 13 (CE – Térreo)
G1: Itapissuma e G2: Triunfo - Curso: Produção de textos na escola.
G3: Olinda e G4: Ferreiros - Curso: Leitura e produção de textos na Alfabetização.

TARDE

13h30 – 15h00
Comunicações Orais

Sala 102 (CE – 1º Andar)
G1: Macaparana e G2: Itambé - Curso: Produção de textos na escola.
G3: Cupira - Curso: Leitura e produção de textos na Alfabetização

Sala 12(CE – Térreo)
G1: Pesqueira, G2: Sirinhaém e G3: Santa Cruz da Baixa Verde - Curso: Leitura e produção de textos na Alfabetização.
G4: Solidão - Curso: Produção de textos na escola.

Sala 13 (CE – Térreo)
G1: Moreno, G2: Paudalho e G3: Afogados da Ingazeira - Curso: Avaliação em Língua Portuguesa

G4: São José do Egito - Curso: Produção de textos na escola.

15h15
Encerramento com os Leocádia da Hora (Presidente da Undime-PE), Sérgio Abranches (Diretor do CE) e coordenadores dos cursos.
Local: Auditório (1° andar do CE)

16 de dezembro de 2007

Notícia: Seminário marca encerramento dos cursos de formação continuada para municípios com baixo IDH

Por Karla Vidal

Nesta quarta-feira (16), quinta (17) e sábado (19), a partir das 8h, serão realizados os primeiros encontros de 2008 das cinco turmas da formação em Língua Portuguesa do programa Brasil Alfabetizado, no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE). Ministrada pelas formadoras Ana Gabriela Seal, Fátima Soares, Ana Catarina, Dilian Rocha e Ana Cláudia Ribeiro, a formação é uma parceria entre a Prefeitura da Cidade do Recife e o Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel/UFPE).

A ação integra o Sistema Brasil Alfabetizado do Governo Federal, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC), em que os professores alfabetizadores inscritos participam de cursos voltados para a melhoria do ensino de Língua Portuguesa e Matemática.

Com o objetivo de garantir o aumento da escolarização de crianças, jovens e adultos na Região Metropolitana do Recife, a quinta edição do Brasil Alfabetizado teve início em agosto de 2007 e tem previsão de encerramento para o mês de abril deste ano. No total, serão oito meses de atividades da formação em Língua Portuguesa, coordenada pelo Ceel/UFPE, e da formação em Matemática, sob a coordenação do Grupo de Estudos em Educação Matemática, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Geem/Uesb). A meta desta edição é encaminhar cinco mil jovens e adultos para a escolarização.

Programação

16/01/07
Programa Brasil Alfabetizado Recife
Formadora:Ana Gabriela
Turmas: 1
Horário: 8h às 12h
Local: CE/UFPE

17/01/07
Programa Brasil Alfabetizado Recife
Formadora: Fátima Soares
Turmas: 2
Horário: 8h às 12h
Local: CE/UFPE

19/01/07
Programa Brasil Alfabetizado Recife
Formadoras: Ana Catarina, Dilian e Ana Cláudia Ribeiro
Turmas: 3, 4 e 5
Horário: 8h às 12h
Local: CE/UFPE

14 de dezembro de 2007

Acontece hoje novo encontro do Pró-letramento RN

Por Karla Vidal

Hoje (14), das 08h às 18h, acontece na cidade Natal (RN), o primeiro encontro da nova turma do programa Pró-letramento do Rio Grande do Norte. Durante o encontro, a formadora Maria Helena Dubeux, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), trabalhará, com os 33 cursistas, o 1º fascículo do material do Pró-letramento, intitulado Capacidades Lingüísticas: alfabetização e letramento.

Realizado pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade UFPE (CEEL/UFPE), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte, a UNDIME Rio Grande do Norte, Secretarias Municipais de Educação do Rio Grande do Norte e Ministério da Educação, a ação começou em outubro com um curso inicial de uma semana e tem previsão para terminar em agosto de 2008.


Mais informações:
Secretaria CEEL
Email: secretceel@yahoo.com.br
Telefone: 2126.8921

10 de dezembro de 2007

20 de dezembo é dia de discussão virtual no site do CEEL

Por Karla Vidal

No próximo dia 20, quinta-feira,o site do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE) promove o segundo encontro online deste ano de sua sala de discussão virtual. A conversa estará disponível para acesso a partir das 19h e 30min, no horário de Recife, e 20h e 30min no horário de Brasília.

O debate será conduzido pela professora Margareth Brainer, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), formadora do CEEL e integrante do Laboratório de Estudos de Linguagem, Leitura e Escrita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Leduc/UFRJ). A professora colocará em pauta o tema Produção de Texto na alfabetização de crianças.

Criada há mais de um ano com o objetivo de ampliar os espaços de debate sobre ensino da língua portuguesa, a sala funciona como um bate-papo online e já promoveu encontros com as formadoras do CEEL Telma Ferraz Leal, Carolina Perrusi e Sandra Ataíde, além da professora Ludmila Thomé da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também formadora do Centro de Estudos.

Para participar, os internautas devem acessar o site do CEEL e preencher o cadastro, com nome e um e-mail válido. Depois de cadastrado, o participante recebe, em seu e-mail, loguin, senha e as informações necessárias para ingressar na sala.

Mais informações
www.ufpe.br/ceel

7 de dezembro de 2007

Alfaletramento oferece palestra no Castelo de Brennand.

Por Karla Vidal

Neste sábado (8), das 8h e 30min até às 12h e 30min, acontece no Castelo de Brennand, no bairro da Várzea no Recife, mais um encontro da formação Alfaletramento 3º e 4º ciclos. A ocasião constitui umencontro especial da ação, no formato de palestra, em que a formadora Telma Ferraz Leal (CEEL/UFPE), direciona sua fala aos professores, coordenadores e estagiários que atuam no programa.

Realizado em parceria entre o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE) e a Prefeitura da Cidade do Recife, o Alfaletramento é um curso de formação continuada para professores dos 3º e 4° ciclos do Ensino Fundamental que realizam acompanhamento pedagógico de crianças e jovens com defasagem de aprendizagem na leitura e escrita da língua portuguesa.

O curso tem o objetivo de oferecer aos professores embasamento para refletir sobre a prática da aprendizagem e melhorar o desempenho dos estudantes. O projeto está estruturado em três focos de atuação - apropriação do sistema alfabético, desenvolvimento da fluência da leitura do texto escrito e compreensão do conteúdo da leitura.

Ao todo serão realizados oito encontros pedagógicos que acontecem na sala 102 do Centro de Educação da Universidade. Cada encontro tem duração de 4 horas, totalizando uma carga horária 32 horas. O próximo encontro está agendado para o dia 19 deste mês.

Mais informações:
Secretaria CEEL
Email: secretceel@yahoo.com.br
Telefone: 2126.8921

6 de dezembro de 2007

Pró-letramento Pernambuco realiza 4° encontro

Por Joana Pires

Está marcado para esta sexta-feira (7), das 08h às 18h, o 4º encontro do Pró-letramento Pernambuco no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE). A ação é uma promoção do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade (Ceel/UFPE), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/PE) e Secretarias Municipais e Estadual de Educação em Pernambuco.

No encontro, os formadores Leila Nascimento, Djário Dias e Roseane Pereira abordarão questões como o trabalho com gêneros discursivos orais e escritos em sala de aula e o uso do livro didático. Coordenado pelas professoras Eliana Borges, Andréia Brito e Telma Ferraz, o curso teve início em julho deste ano e tem previsão para terminar em março de 2008.

Realizado pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB) e da Secretaria de Educação a Distância (SEED), o Pró-letramento – Mobilização pela Qualidade da Educação – é uma parceria com Universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e conta com o apoio de estados e municípios. Em Pernambuco, a ação já atendeu uma média de 142 tutores e 1500 professores que estão em exercício nas séries iniciais do ensino fundamental de escolas públicas.

Serviço:
O que: 4o encontro do Pró-letramento Pernambuco
Onde: Salas 12, 13 e 102 do Centro de Educação
Quando: 7 de dezembro das 08h às 18h

Mais informações:
Secretaria CEEL
Email: secretceel@yahoo.com.br
Telefone: 2126.8921

4 de dezembro de 2007

Mais dois encontros do Brasil Alfabetizado acontecem esta semana na UFPE

Por Karla Vidal

Nos próximos dias 05 e 06 acontecem, na sala 102 do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE), mais dois encontros da quinta edição do Brasil Alfabetizado, realizada em Recife através de parceria entre a Prefeitura da Cidade do Recife e o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE).

Na quarta-feira (05), estarão reunidos os alunos da Turma 1, coordenados pela formadora Ana Gabriela Seal. Na quinta-feira (06), a formadora Fátima Soares recebe os alunos da Turma 2. Os dois encontros acontecem das 8h às 12h, na sala já citada.

No Recife, a quinta edição do Programa foi iniciada em agosto deste ano e tem previsão de término para abril de 2008, após a realização de dez encontros para a formação em Língua Portuguesa, sob a coordenação do CEEL/UFPE, e mais dez encontros para a formação em matemática, coordenada pelo Grupo de Estudos em Educação Matemática da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (GEEM/UESB).

O curso oferece formação para professores alfabetizadores que fazem parte do Programa do Governo Federal, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). A meta desta edição é, após a alfabetização, encaminhar 5 mil jovens e adultos para a escolarização.

A formação em Língua Portuguesa do Brasil Alfabetizado vai atender 208 professores alfabetizadores, distribuídos em cinco turmas, ministradas pelas formadoras Ana Catarina Cabral, Ana Gabriela Seal, Ana Cláudia Ribeiro, Dilian Cordeiro e Fátima Soares, todas do CEEL/UFPE.

2 de dezembro de 2007

Oficinas propõem metodologias alternativas para o ensino de língua e literatura

Por Karla Vidal

No próximo dia 10 tem início a edição 2007.2 da semana de Oficinas Pedagógicas de Linguagem, projeto de extensão do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE). A iniciativa, que é desenvolvida todos os semestres por alunos do curso de graduação em Letras da Universidade, integra as atividades da disciplina Prática de Ensino de Português, ministrada pela professora Lívia Suassuna.

O objetivo das oficinas é construir um espaço em que graduandos em Letras possam sugerir estratégias didáticas para o ensino de língua e literatura. As estratégias, elaboradas após processo de visitas a campos de estágio, em que os alunos observam e analisam as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, contam com a orientação da professora-coordenadora e monitores.

As oficinas acontecem entre os dias 10 e 14 de dezembro, na Sala 12 do Centro de Educação da UFPE e são abertas ao público.

Confira a programação:

Oficina 1
Tema: RPG: o teatro da mente (o RPG na criação de unidades didáticas para o ensino de L.P.)
Objetivo: Utilizar a estratégia dos Role-Playing Games (RPG) para desenvolver as habilidades dos alunos em sala de aula, procurando integrar a aprendizagem de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais necessários para a interação dos alunos em sociedade.
Alunos-docentes: Dudley Santos, Flávia França, Rafaela Peixoto, Tatiana Beatriz e Wellington Melo
Data: 10/12/2007 (segunda-feira)
Horário: 14h às 18h (4 horas-aula)

Oficina 2
Tema: Ambigüidade nos gêneros imagéticos: uma proposta de ensino de leitura e produção textual.
Objetivo: Explorar o tema ambigüidade, através dos gêneros imagéticos com o intuito de propor práticas pedagógicas em que a capacidade leitora, a produção textual e a análise lingüística estejam integradas em favor da aprendizagem dos alunos.
Alunos-docentes: Gabriela Ramos, Karla Renata de Lima, Lílian Melo, Onilma Freire e Thays Albuquerque
Data: 11/12/2007(terça-feira)
Horário: 08h às 12h (4 horas-aula)

Oficina 3
Tema: Implícitos lingüísticos no ensino da língua portuguesa
Objetivo: Indicar possibilidades de trabalho com os fenômenos da implicitude na produção e interpretação textual.
Alunos-docentes: Maria Eugênia Costa, André Gama, Eduardo Vasconcelos, Lidiane Martins, Maria Alice Barbosa, Natália Lima e Virgínia Pessoa
Data: 11/ 12/ 2007 (terça-feira)
Horário: 14h às 18h (4 horas-aula)

Oficina 4
Tema: Mafalda na sala de aula: uma abordagem pedagógica.
Objetivo: Trabalhar a capacidade de interpretação/
compreensão de textos a partir dos fenômenos da intertextualidade e dos implícitos nas tirinhas de Mafalda, envolvendo os eixos leitura, produção textual e análise lingüística.
Alunos-docentes: Daniele Basílio, Iraldo Luna, Jacqueline Oliveira e Lécio Cordeiro
Data: 12/ 12/2007 (quarta- feira)
Horário: 14h às 18h (4 horas-aula)

Oficina 5
Tema: “H” o quê? Trabalhando o letramento através das histórias em quadrinhos
Objetivo: Fazer uma análise crítica do gênero, bem como refletir sobre a atual condição de práticas didáticas, apresentando propostas para o uso didático das histórias em quadrinhos nas aulas de língua portuguesa.
Alunos-docentes: Helana Pessoa, Sandra Pereira, Karla Rodrigues, Urânia Alves, Tatiane Porfírio e Ivanilson Martins
Data: 13/ 12 /2007 (quinta-feira)
Horário: 14h às 18h (4 horas-aula)

Oficina 6
Tema: A Oficina das Reinações
Objetivo: Despertar o interesse das crianças pela literatura de Monteiro Lobato
Alunos-docentes: Marilene Lins, Givanilson Barbosa, Leandro Augusto, Nathália Farias
Marco Muniz, Taís Leme e Taã Ferreira
Data: 14/12/2007 (sexta-feira)
Horário: 14h às 18h (4 horas-aula)

Serviço
Inscrições de 30 de Novembro a 10 de Dezembro de 2007 pelo e-mail oficinaspedagogicas@gmail.com ou no Centro de Educação da UFPE – Coordenação Setorial de Extensão – térreo (das 9h00 às 16h00)

22 de novembro de 2007

Município de Pedra promove curso de estímulo à leitura

Por Karla Vidal

Termina amanhã (23), na sala 102 do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (CE/UFPE), o primeiro módulo do curso de formação continuada Prática de Leitura no Ensino Fundamental no município de Pedra, localizado na mesorregião Agreste e na Microrregião Vale do Ipanema do Estado de Pernambuco.

Promovido através da parceria entre o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da UFPE e a Prefeitura do Município de Pedra, o curso teve início no último dia 20 e tem previsão de término para maio de 2008, totalizando uma carga horária de 100h.

A ação, coordenada pela formadora Carmi Ferraz (CEEL/UFPE), neste primeiro momento, vai formar oito tutores que após o término do curso, irão formar 220 professores da rede pública do município.

Mais informações
Secretaria Ceel/UFPE
(81) 2126.8921
secretceel@yahoo.com.br

São José do Egito recebe curso de Leitura e Produção de Textos na Alfabetização

Por Karla Vidal

Até amanhã (23), acontece no município de São José do Egito, microrregião Alto Pajeú do sertão pernambucano, a primeira etapa do curso Leitura e Produção de Textos na Alfabetização, promovido através da parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE), através da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

Solicitado pela Secretaria de Educação da prefeitura de São José do Egito, o curso tem como objetivo a formação continuada dos professores e gestores da rede pública de ensino do município na área de Alfabetização e Linguagem.

Na ação, os encontros são ministrados pelas formadoras Fátima Soares e Maria Helena Dubeux, ambas integrantes do Centro de Estudos em Educação e Linguagem. A carga horária do curso é de 120h divididas entre 80h presenciais e 40h semipresenciais.

A segunda etapa do curso está agendada para a semana de 03 a 07 de dezembro.

Mais informações
Secretaria Ceel/UFPE
(81) 2126.8921
secretceel@yahoo.com.br

20 de novembro de 2007

Palestra aborda produção de textos nos livros didáticos de História

Por Karla Vidal

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre História da Educação e Ensino de História em Pernambuco (NEPHEPE), realizará, na próxima quarta-feira (21), palestra sobre "Produção de textos nos livros didáticos de História: qual a sua opinião?".

A palestra, aberta ao público, ocorrerá no Centro de Educação, às 8h30 sob o comando de Ana Gabriela Seal, formadora do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL/UFPE).

13 de novembro de 2007

Ceel finaliza turmas do Pró-letramento em Natal (RN)

Por Karla Vidal

Aconteceu na última sexta-feira (09), o Seminário de Encerramento do programa Pró-letramento do Rio Grande Norte. O encontro, realizado em Natal, finalizou a etapa de revezamento do curso de formação de tutores que teve início em abril deste ano.

A ação é realizada pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (Ceel/UFPE), com o apoio da secretaria estadual e das secretarias municipais de educação do Rio Grande do Norte, além do apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação.

A ação foi coordenada pela formadora Ivane Pedrosa junto a Andréa Brito, Eliana Borges e Telma Ferraz, cordenadoras do Ceel/UFPE. Os encontros foram ministrados pelas formadoras Adélia Dieb, Denise Carvalho e Naire Capistrano, professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Durante a ocasião, Ivane Pedrosa proferiu a palestra Leitura: estratégias e avaliação. Em seguida os cursistas apresentaram trabalhos produzidos em sala de aula durante a formação nos formatos de cordel, poesia, histórias e cartas. Também compuseram a mesa as formadoras Adélia Dieb, Denise Carvalho e Naire Capistrano, além de Vânia Solano representante da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte.

7 de novembro de 2007

Ceel é destaque na revista Nova Escola

Ler e escrever são apenas as etapas iniciais do processo de alfabetização. É a partir daí que começa o maior desafio para os professores: como tornar os alunos leitores e escritores competentes?

O contexto de formulação desta questão e algumas soluções são o tema central da reportagem A turma sabe ler e escrever. E agora?, produzida pela jornalista Thaís Gurgel para a edição 205 da revista Nova Escola da Editora Abril.

Na reportagem a coordenadora do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE), Telma Ferraz Leal comenta sobre as responsabilidades do professor diante dos desafios.

Confira abaixo a reportagem na íntegra:

A turma sabe ler e escrever. E agora?
Depois de dominar o sistema de escrita, as crianças devem ser estimuladas a ler para estudar e a ter mais responsabilidade na melhoria dos próprios textos

Por Thais Gurgel
Revista Nova Escola - 09/2007

Se seus alunos já sabem ler e escrevem convencionalmente, está superada a grande etapa da alfabetização inicial, mas o seu desafio ainda não acabou. As crianças apenas se iniciaram no longo processo que vai torná-las, com a sua ajuda, leitores e escritores competentes.

Os próximos passos são investir na utilização de recursos discursivos - como coesão, coerência, uso adequado da pontuação e organização de informações -, e no desenvolvimento do comportamento leitor para aprender.

Deise Kele da Silva, professora do 3º ano da EM Cristiano Cordeiro, em Recife, tem essa tarefa desde o início deste ano: dos 29 alunos que ela recebeu, 21 já dominavam o sistema de escrita.

Esse diagnóstico, feito por ela em março, reflete um tipo de formação de classe bastante comum nas diferentes regiões do Brasil: a maioria dos estudantes chega alfabetizada do 2º ano, mas ainda tem os que ainda são silábico-alfabéticos - e é preciso trabalhar bem com os dois grupos.

O trabalho com vários gêneros - como o realizado pela professora Mariluci Kamisaka na reportagem de capa da edição de agosto de Nova Escola - também é um pressuposto na prática de Deise.

As crianças aprendem como são usados os diversos materiais de leitura e o propósito comunicativo de cada um, sempre tendo como base para o trabalho as situações enfrentadas pelos alunos no dia-a-dia.

A partir do 2º ano, os conteúdos podem ganhar complexidade, uma vez que os pequenos têm condição de se aprofundar no uso da linguagem por já dominarem os aspectos notacionais dos textos.

INVESTIR NA QUALIDADE
Há anos as pesquisas na área de alfabetização apontam para uma mudança de perspectiva no trabalho com a produção de textos: não basta apenas registrar as palavras e frases sem erros ortográficos.

É preciso se expressar bem por escrito, de acordo com diferentes objetivos. O papel do professor é criar situações nas quais a criança ganhe progressivamente autonomia nessa habilidade e atue para melhorar a própria produção.

Para isso, ela tem de conhecer as características que compõem um bom texto e se sinta diretamente responsável pela qualidade do que faz. Isso transforma o modo de encarar as atividades: em vez de escrever apenas para ser corrigido pelo professor, o aluno passa a ter um propósito e, para tanto, precisa considerar o público a que se dirige.

Assim, abre-se espaço para a turma se dedicar a elaborar textos compreensíveis - e não só legíveis -, cumprindo o objetivo de se comunicar com um leitor específico. Para elaborar uma notícia de jornal, por exemplo, a preocupação deve ser produzir com as mesmas características de estrutura e organização de informações verificadas nas reportagens de verdade.

"O professor tem de introduzir questões ortográficas e de pontuação ao mostrar à turma a necessidade de buscar uma leitura fluente e agradável", diz Kátia Lomba Bräkling, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. "Quando a organização de informações, a coesão, o uso dos tempos verbais e a pontuação acontecem durante a análise de um texto, as convenções da língua ganham significado e serão aplicadas pelo aluno com mais facilidade e propriedade."

Este ano, por exemplo, ela já trabalhou com diversos gêneros. Depois de ler várias fábulas, ela pediu à turma para escrever textos sobre as atitudes dos personagens e a moral das histórias.

Quando usou textos científicos para ensinar conteúdos relativos ao corpo humano, a garotada foi estimulada a produzir textos do mesmo gênero. Já os informativos de diversos tipos foram distribuídos para a turma pesquisar sobre a origem do frevo e escrever uma biografia. "Neste semestre, o foco são as notícias de jornal, para se aprofundar em questões ambientais", conta Deise.

Além de desvendar com os estudantes as características de diversos gêneros, ela elege conteúdos de Língua Portuguesa a serem esmiuçados, como o uso de pronomes, concordâncias nominal e verbal e pontuação. "Definidos os objetivos, partimos para a escolha das melhores produções que possam ampliar o repertório das crianças."

Como nem todos os alunos têm hipótese alfabética, Deise prepara propostas diferenciadas para quem ainda precisa se apropriar do sistema de escrita. Para eles, o trabalho indicado é a preparação de listas ou a memorização de histórias curtas ou poemas.

Mas não é só isso. Esses estudantes também participam das outras atividades que a maioria do grupo desenvolve. A melhor maneira de fazer esse entrosamento é promover agrupamentos entre os já alfabéticos e os que ainda estão chegando lá, procedimento que permite o aprendizado entre os colegas.

MODELO DE LEITOR
Uma das maneiras de adquirir autonomia na leitura - outro objetivo depois que a turma já estiver alfabetizada - é justamente observando como age um leitor competente. Por isso, quando a professora lê para a turma, pedindo ou não que todos acompanhem com o texto em mãos (leitura compartilhada), ela está propiciando uma das situações didáticas mais ricas para atingir essa meta.

A escolha dos textos deve desafiar a turma a dominar cada vez mais o mundo da escrita. "É interessante selecionar produções de difícil acesso aos estudantes, que os desafiem com novos vocábulos e expressões, para ampliar o repertório e exercitar mecanismos de inferência que todo leitor proficiente utiliza. Ao longo da vida, nem mesmo um adulto jamais conhecerá todas as palavras com que se confronta", diz Carmen Sanches Sampaio, professora da Escola de Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Alfabetização dos Alunos e Alunas das Classes Populares (Grupalfa), da Universidade Federal Fluminense.

Outro ponto importante para a criança atingir a autonomia como leitora é saber buscar informações para usar posteriormente na produção textual. A partir do 3o ano, a turma já é capaz de fazer pesquisas e ter procedimentos de estudo, como sublinhar, anotar os dados relevantes e elaborar resumos - estratégia útil para hierarquizar os dados colhidos.

METAS A LONGO PRAZO
Deise não trabalha sozinha: ela faz o planejamento do ano letivo juntamente com a coordenação pedagógica e com os outros colegas. Esse entrosamento é importante para delimitar as metas coletivas para cada período e facilitar o desenvolvimento contínuo e progressivo dos estudantes.

"Quando as propostas curriculares são claras, sabe-se onde o aluno deve chegar e quais conteúdos de leitura e escrita ele precisa dominar. Cada professor também tem clareza de suas responsabilidades e assim todos trabalham para um objetivo comum a longo prazo", afirma Telma Ferraz Leal, coordenadora do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel), da Universidade Federal de Pernambuco.

LER E ESCREVER COM AUTONOMIA...
...Faz com que os alunos aprendam a buscar informações.
...Dá responsabilidade à criança em relação ao progresso de sua produção textual.

TEORIA
A gramática no uso

O trabalho sobre pontuação, ortografia, coerência, coesão ou tempos verbais deve ser feito desde cedo na escola, sempre com base em situações enfrentadas no momento da escrita. Uma lista de frases em que não se conhece a origem de nenhuma delas (e, portanto, o uso do texto) só faz com que o aprendizado em relação à língua se distancie da aplicação prática na produção textual.

A idéia é refletir sobre esses aspectos de forma contextualizada para que as crianças experimentem as situações vividas pelo escritor proficiente e se sintam responsáveis pelo ganho comunicativo do texto.

A revisão coletiva é ideal para abordar conteúdos gramaticais. Objetivando a clareza, a professora pode indicar pontos a serem melhorados. "A observação da criança deve se ater a aspectos restritos: se a idéia é trabalhar a coerência de tempos verbais, parte-se de um exemplo, e estuda-se somente este aspecto", diz Kátia Lomba Bräkling.

A professora faz as delimitações: "Se começamos contando a história no passado, devemos seguir assim até o fim". Depois, esse aprendizado é generalizado e registrado em um caderno ou em um cartaz. O aprendizado, assim, é sistematizado sem ser alienado de sentido. Mesmo usando exemplos contextualizados, é preciso reservar momentos de aprofundamento em determinados temas gramaticais, como no trabalho sobre a conjugação de verbos.

O QUE SE APRENDE LENDO?
Ler com autonomia e proficiência é um requisito básico na formação de qualquer estudante. Mas o simples acesso a materiais impressos não garante que as crianças cheguem lá: é preciso abordar conteúdos de leitura. Nesse trabalho, é o planejamento que dita o que será desenvolvido.

A leitura feita pelo professor, como no início da alfabetização, continua importante no desenvolvimento da familiaridade com o comportamento leitor e no aprendizado do que se espera de cada tipo de texto.

Quando se lê apenas por prazer, é bom compartilhar idéias e opiniões e relacioná-las a leituras e experiências anteriores. Mas, quando se pega um manual de instrução ou uma receita culinária, é para usá-los na prática.

O professor transforma-se assim em leitor-modelo e a experiência de observá-lo neste papel fica mais rica quando são levados para a sala textos de difícil acesso aos alunos, como os de qualidade literária, jornalística ou científica.

A roda de leitura é outra possibilidade de formação de comportamento leitor. No ato de ler, certos procedimentos devem ser ensinados, como a consulta ao índice e a dicionários e enciclopédias (em que não se lê continuamente, mas por tópicos, na busca de uma informação) e o manuseio do jornal, entre outros.

ATIVIDADE
Produção textual

O que é - Escrita individual ou em pequenos grupos, sabendo os propósitos da atividade e em que contexto a produção será lida.

Quando propor - Três vezes por semana, com momentos variados (reescritas de contos, criação do início ou do fim de uma história, resumos ou relatos).

O que a criança aprende - Recursos discursivos pragmáticos e aspectos textuais e gramaticais.

COMO DEISE TRABALHA
Criação do contexto
A professora garante que os alunos conheçam o assunto e tenham familiaridade com a estrutura do gênero. Isso significa ler para eles diversos textos, analisar com a turma aspectos formais e garantir o acesso às informações que devem constar da produção.

Ao trabalhar com a classe um projeto sobre a história do frevo, a professora propôs a produção da biografia do compositor Capiba. Para isso, a turma leu outras biografias para conhecer o gênero e buscou informações em reportagens, enciclopédias e manuais sobre os passos da dança.

Revisão coletiva
A professora prestou atenção na produção de todos, indicando os momentos em que a revisão deveria ser feita para a verificação da clareza. Deise recolheu as produções, leu-as, anotou os problemas freqüentes e selecionou uma delas para ampliar com a ajuda de um retroprojetor.

Foi quando trabalhou problemas como a repetição de pronomes e conectivos. Tendo essa atividade como base, Deise solicitou que todos escrevessem novamente o texto, aprimorando a produção.

LEITURA PARA ESTUDAR
O que é - Ler para aprender algo, destacando informações no texto, grifando ou tomando notas em um caderno, procedimentos que devem ser ensinados pelo professor.

Quando propor - Diariamente, já que o trabalho contínuo faz com que a criança aprofunde seus conhecimentos com mais solidez.

O que a criança aprende - A escolher os materiais apropriados para seus objetivos de pesquisa, lendo títulos e sinopses em contracapas, e a localizar os dados na fonte por meio da leitura do índice.

COMO DEISE TRABALHA
Ensinar procedimentos
Ao estudar o corpo humano, a turma de Deise aprendeu conteúdos de Ciências e procedimentos de leitura para estudar. As crianças buscaram informações sobre os cinco sentidos - por exemplo, em atlas do corpo humano, livros didáticos e revistas.

A professora orientou a turma a utilizar os artifícios já conhecidos, como tomar notas, grifar o texto e resumir enunciados, para depois reutilizá-los no momento da produção.

Intervenção da professora
Deise focou em comportamentos e procedimentos leitores que ajudaram na busca de informações e no registro, ensinando os pequenos a consultar o índice e a buscar em livros mais gerais as informações procuradas.

Ela também questionou se era necessário copiar todo o parágrafo ou se bastava resumir o conteúdo. Para isso, a professora antes teve de relembrar os pressupostos de um resumo: deve ser menor que o texto fonte e trazer só as informações principais de maneira organizada.

TRABALHO COM NOTÍCIAS
Quando o desafio chega mais cedo
A professora Janice Cunha, da EM Maria Thereza da Silveira, em Porto Alegre, teve sua experiência relatada no exclusivo online da reportagem de capa da edição de agosto de NOVA ESCOLA, sobre a alfabetização inicial. Todos os 14 alunos já tinham hipótese de escrita alfabética na metade da 1a série, por isso ela se deparou com as questões vividas por Deise mais rápido do que o comum.

Entre as atividades que Janice propôs, está a confecção de um jornal. Primeiro, ela distribuiu exemplares diferentes a cada grupo da sala para que todos os manuseassem. Depois foi eleita a notícia do Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do mundo para trabalhar. A tarefa era encontrar a chamada na primeira página.

Os pequenos tiveram certa dificuldade, mas conseguiram com a ajuda dos colegas de grupo que já tinham familiaridade com o gênero. Em seguida, eles percorreram o periódico livremente, atendo-se ao que mais interessasse. A professora pediu então que todos comentassem as notícias lidas e propôs que cada um se imaginasse como repórter para escrever uma matéria.

O tema escolhido foi um ato de violência no bairro. No fim, ela montou um jornal com os textos e o expôs na feira interdisciplinar da escola. "Mesmo sendo bastante novas, as crianças tinham condições de realizar tarefas mais complexas, uma vez que tinham hipótese alfabética", conta Janice.

QUER SABER +?
Contatos
EM Cristiano Cordeiro, Av. Santos, s/nº, UR2, Recife, PE, 51020-000, tel. (81) 3232- 3107.

EM Maria Thereza da Silveira, R. Furriel Luiz Antonio de Vargas, 135, 90470-130, Porto Alegre, RS, tel. (51) 3330-7824

Centro de Estudos em Educação e Linguagem, www.ufpe.br/ceel

Grupalfa www.grupalfa.com.br
Kátia Lomba Bräkling, kbrak2006@gmail.com

Para salvar a reportagem clique aqui

5 de novembro de 2007

Centro de Estudos em Educação e Linguagem investe em ações na web

Por Karla Vidal

O Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Ceel/UFPE lançou em seu website (www.ufpe.br/ceel) a seção Opinião. O espaço é dedicado às produções dos professores cursistas, já atendidos pelos cursos de formação continuada promovidos pelo Centro de Estudos,além das opiniões de professores especialistas na área de educação de diversas instituições de ensino superior.

Neste primeiro momento, o internauta terá acesso a poemas e cordéis produzidos durante os cursos de formação continuada nos municípios de Pombos e Sanharó, no interior de Pernambuco. Também estão disponíveis relatos das experiências dos professores-tutores que participaram da edição 2007 do Pró-Letramento no Rio de Janeiro.

Na seção Opinião, ainda é possível acessar entrevistas com as professoras Lívia Suassuna e Ludmila Thomé, formadoras do Ceel/UFPE, e Gabriela Felippe Rodrigues, jornalista e gestora da comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).

Além da seção Opinião, o website do Ceel/UFPE disponibiliza mural de recados, conteúdos educativos em multmídias e sala de discussão virtual com encontros mensais.

31 de outubro de 2007

Depoimento: Poema à Formação Continuada

Poema à Formação Continuada
Ângela Maria de Melo

Buscando aprimoramento
Nas técnicas educacionais
Inovando-se a cada dia
Assim vivem os magistrais
Responsáveis pela educação
E pelos bens sociais.

É Sanharó contemplando
Com muita soberania
Atendido pelo CEEL
Ousado em sabedoria
Trouxe para o município
Destaque e melhoria.

Governo de qualidade
Que trabalha com amor
Seleciona a equipe
Quer futuro progresso
Atende o alunado
Capacita o professor.

Centro de Educação
Em Estudo e Linguagem
Ensina, troca experiências
Renovando a bagagem
Mostrando como dar-se o processo
De ensino-aprendizagem.

Momentos inesquecíveis
Trouxe para nós o CEEL
Nos tornando uma família
De um amor tão fiel
Nos deleitamos como tudo
Do sofisticado ao cordel.

Hoje nós despedimos
Sentindo tanta saudade
Mas fartos com o banquete
De uma ótima qualidade
Valeu a pena por tudo
E pela nossa amizade.

E ao Prefeito César
Nossa imensa gratidão
A equipe do CEEL
A Secretaria de Educação
Junto honrados, dizemos
Cumprimos nossa missão.

Fátima, Rosário, Lindomar
Colegas de profissão
Toda equipe gestora
Participantes em ação
Sanharó está de parabéns
Em termos de Educação.

Poema produzido pela professora cursista Ângela Maria de Melo Lucena durante Seminário de Encerramento da formação.

Formação Continuada em Sanharó/PE.
Outubro 2007
Coordenação da Formação: Carolina Perrusi e Kátia Melo
Formadoras: Fátima Soares e Leila Nascimento.

Entrevista: Ludmila Thome de Andrade (UFRJ)

FORMAÇÃO DO LEITOR
Outubro de 2007.

"Existe uma representação na sociedade de que a língua portuguesa é muito difícil e que ninguém vai aprender a escrever porque é muito difícil. Há um não reconhecimento do que a gente faz o tempo todo que também é língua portuguesa. Pra desconstruir isso, dentro das formações dos alunos, lá desde a alfabetização, eles precisam se apropriar dos seus textos... Se a professora puder, colocar esses meninos como sujeitos de sua escrita, escrevendo o que desejam escrever, e essa escrita sendo cada vez mais, sempre, sistematicamente publicada e revisada numa dimensão de “quem vai ler”, exposições, varais de poesias, publicação para os pais, cartas para escolas de outros estados. Que a escrita seja trabalhada numa dimensão menos artificial e mais “o que eu quero dizer”, “eu estou usando minha língua e eu sou autor dessa língua”, afirma.

CEEL - Por que ainda é tão difícil a formação de alunos “leitores” no Brasil?
Ludmila Thome - Na verdade eu acho que se a gente tivesse uma formação de professores continuadamente atualizada e, também a inicial, de um nível mais interessante com uma responsabilidade maior do governo de estar sempre atualizando os professores, o conhecimento científico e preocupado com inovações nas práticas pedagógicas, a gente teria um outro modelo de professor. Evidentemente, um professor que ganhasse mais seria um outro cidadão com outras ambições de consumo cultural e inserção cultural que fariam necessariamente um melhor leitor. E, isso pra mim tem uma implicação direta: se você é leitor, se você tem a possibilidade de ser leitor inserido na cultura você vai saber como promover pedagogicamente atividades que vão fazer o aluno se inscrever na posição de leitor e também de escritor.

CEEL - A universidade está formando futuros professores leitores?
Ludmila Thome - Parece que há um isolamento entre a nossa tarefa de estudo, de pesquisa e o que a gente faz em sala de aula. Parece que a gente pensa às vezes que pode fazer os alunos aprenderem sem falar sobre esse aprender. Então, os alunos saem do ensino médio e viram alunos universitários, passam pela universidade durante quatro anos e cada professor vai fazer tarefas de leitura e escrita, um pouco do que acontece na escola básica. Cada professor tem a sua tarefa, todos os professores lidam com a leitura e escrita, mas só o professor de português se ocupa da responsabilidade de saber o que é e discutir sobre a leitura e a escrita e nem sempre ele sabe da melhor forma. Os professores não se colocam na posição de formadores, a gente se coloca na posição de professores-pesquisadores, isso é um defeito da universidade e uma coisa para se pensar nessa formação inicial. A universidade participando de programas e projetos de formação continuada que estão, cada vez mais, colocando os professores para escrever, pensando na leitura, tem ajudado os professores a se apropriarem de uma forma adequada dos conhecimentos científicos e até produzindo materiais diferenciados para a formação. Mas, a formação inicial, eu ainda acho que é muito científica e alienada das suas funções formadoras.

CEEL - Iniciativas de estímulo a leitura dão resultado. Que projetos poderiam ser apontados como iniciativas bem sucedidas?
Ludmila Thome - No Rio de Janeiro, anualmente, a gente tem o Salão do Livro Infantil que acontece no Museu de Arte Moderna. Os professores de Sala de Leitura (Biblioteca) recebem R$ 500,00 para comprar para suas bibliotecas. Nesse salão do livro o professor leva para sua escola o que ele escolheu e, no ano que tem a Bienal do Livro o professor tem mais R$ 500,00 para gastar na Bienal. Isso é uma forma de acesso, mas, ao mesmo tempo, é uma forma de responsabilização do professor pela leitura literária na escola. Só a montagem de bibliotecas não é suficiente para que aconteça a leitura. A idéia de uma biblioteca em cada município é absolutamente fundamental, é mínima, é básico. Isso aí já tinha que ter acontecido há muito tempo, tinha que ter uma biblioteca em cada bairro. Ter uma em cada município é maravilhoso, mas é preciso estar atento para como esse projeto vai ser implementado. O acesso não é suficiente, a gente precisa estar dinamizando. Qualquer professor de Sala de Leitura deveria saber isso, nem sempre ele sabe. O bibliotecário é o dono da chave, é o que guarda, não é o que oferece. Precisamos fazer eles entenderem que a manipulação é que faz a leitura.

Ludmila Thome de Andrade possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (1991), Diplôme d'études approfondies (DEA/mestrado) em Analyse du Discours - Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1991) e doutorado em Sciences de L'Education - Universite de Paris VIII (1996). Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Professores, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, análise do discurso, letramento, escrita e leitura e ensino de língua materna.

Por Augusto Noronha
Assessoria de Comunicação - Ceel UFPE

14 de outubro de 2007

Literatura e Letramento digital em debate no site do Ceel

Por Karla Vidal

No próximo dia 29 o site do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (Ceel/UFPE) promove o primeiro encontro online deste ano de sua sala de discussão virtual. O debate será conduzido pela professora Ivanda Martins, da Faculdade Integrada do Recife (FIR), que colocará em pauta o tema Literatura e Letramento Digital.
Criada há pouco mais de um ano com o objetivo de ampliar os espaços de debate sobre ensino da língua portuguesa, a sala funciona como um bate-papo online e já promoveu encontros com as formadoras do Ceel Telma Ferraz Leal, Carolina Perrusi e Sandra Ataíde, além da professora Ludmila Thomé da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também formadora do Centro de Estudos.
Para participar, os internautas devem acessar o site do Ceel e preencher o cadastro, com nome e um e-mail válido. Depois de cadastrado, o participante recebe, em seu e-mail, login, senha e as informações necessárias para ingressar na sala.
Mais informações
www.ufpe.br/ceel

Entrevista: Lívia Suassuna (UFPE)

POLÍTICAS PÚBLICAS E FORMAÇÃO DE LEITORES
Outubro de 2007.

Durante a 6ª edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, Lívia Suassuna, formadora do Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (CEEL/UFPE), participou da mesa-redonda Políticas Públicas e formação de leitores: desafios e perspectivas. Após a fala, Lívia respondeu algumas questões a equipe do Portal CEEL.


CEEL- Quando se fala em formação do leitor, falamos para além dos alfabetizandos?
Lívia Suassuna - Tem duas coisas para considerar nesta pergunta. Uma é que quando a gente fala da formação do leitor a gente quer formar esse leitor que lê mundo. Que não é apenas porque lê mundo, porque se posiciona no mundo, porque sabe interpretar o mundo, mas é aquele leitor que faz uma leitura do mundo ampliada e mediada pela leitura da palavra. Daí a responsabilidade da escola de alfabetizar letrando, como a gente diz hoje, ou promover o letramento. E a gente entende letramento nesse sentido de inserção nas práticas sociais de leitura e escrita. Então existe essa concepção mais ampliada hoje do que seja ler, é muito mais do que dominar o sistema de escrita. É estar alfabetizado e dominar a tecnologia da escrita e pela mediação da palavra escrita fazer essa leitura de mundo. E quando a gente fala, sobretudo em termos de políticas educacionais, na hora que a gente fala da formação de leitor, a gente está falando muito da formação do leitor que está na escola, do aluno, seja ele quem for, da educação infantil até a universidade. A gente está sempre formando leitores. Agora, para formar leitores a gente tem que pensar também em quem é o professor que forma esse leitor e quais essas práticas sociais de escrita, leitura e letramento.

CEEL- E qual a importância dessas concepções ampliadas para os alunos das Licenciaturas?
Lívia Suassuna - Durante muito tempo, e ainda hoje um pouco, acreditou-se que a língua seria um código transparente, homogêneo e necessariamente tudo que tivesse escrito corresponderia a um dado da realidade. Nesse sentido, a gente então pegou a língua codificou, descreveu e normatizou nas gramáticas. Como essa é uma concepção de muito tempo, de muitos séculos até, então na escola, toda vida, predominou a leitura nesse sentido estreito da decifração do código. O ensino sempre foi centrado na regra do código e bom leitor era aquele que estivesse alfabetizado e fosse capaz de reproduzir o sentido presente na superfície dos textos. Hoje a gente trabalha com uma concepção diferente, tanto de língua como de texto, como de leitor. Porque? Porque nós entendemos que a língua é uma prática discursiva, social. Ela não é código, ela não é uma estrutura fixa. Ela é um processo cultural de geração de sentidos. Ela é interação social. A partir dessa concepção de língua a gente compreende de uma maneira mais ampliada o texto, e aí não basta ter uma soma de palavras e frases para ser texto. Os textos vêm definidos pelo sentido que ele carrega consigo. Aí ele pode ter uma, duas palavras ou mil, ele pode ter imagem ou não ter imagem, o importante é que ele seja portador de um sentido, a materialização de um sentido, de um ato lingüístico. A partir dessa visão nova do que seja língua, do que seja texto, a gente tem uma visão nova do que seja leitor. Que não é decifrar o código e nem repetir o que já está escrito ou o que já está dito, mas é construir esse sentido. Levantando hipóteses, testando, se posicionando, reconhecendo os contextos históricos de produção desses sentidos e desses textos.

CEEL- Então é preciso que os alunos das Licenciaturas tenham clareza dessa concepção para poder repassar para os futuros alunos essa nova visão de texto, de língua, de leitura?
Lívia Suassuna - Exatamente. E não só ele tem que ter uma clareza teórica dessas concepções de língua, texto e leitura, como ele, na universidade, tem que vivenciar uma prática diferenciada de leitura. Por isso que eu disse anteriormente que quando a gente fala do aluno, a gente fala de qualquer um que esteja dentro do sistema escolar e da formação desse aluno. O aluno de Letras também é um aluno, também tem práticas sociais de letramento que a gente precisa considerar e ampliar. Ele só pode ser um promotor de leitura nessa concepção ampliada se ele vivenciar essa prática.

CEEL- Além das políticas de estímulo a leitura como criação de bibliotecas, doação de livros, outras práticas como teatro, cinema, interpretação de publicidade. Tudo isso também contribui para estimular a prática da leitura?
Lívia Suassuna - Sim tudo. Sem dúvida. E a leitura é uma responsabilidade da escola. Ela é uma responsabilidade muito direta do professor de Língua, mas ela é responsabilidade de toda a escola. Todos os professores, nesse sentido mais amplo, são alfabetizadores. Por isso que hoje a gente fala em alfabetização matemática, alfabetização científica... Porque é uma questão de ensinar a lidar com linguagens que são portadoras e produtoras de sentido.

CEEL- Está se construindo uma idéia de que, nessa era digital, a biblioteca vai acabar. O imaginário popular parece pular a etapa da transformação ou da utilização simultânea de várias estratégias. Qual a sua opinião em relação a esta questão?
Lívia Suassuna - Eu sou admiradora e leitora de um professor aposentado da Unicamp que se chama Ezequiel Theodoro da Silva. Ele milita muito em favor da leitura e é fundador, presidente da Associação de Leitura do Brasil, uma entidade não governamental de utilidade pública que promove a leitura no Brasil, trabalha com a promoção da leitura, publica um periódico muito importante sobre leitura e realiza a cada dois anos o COLE que é o Congresso de Leitura do Brasil. E Ezequiel diz uma coisa muito interessante. Ele diz que não há recurso tecnológico que substitua a figura do professor, por conta do seu testemunho, da sua experiência de vida, da sua maturidade como leitor que ele vai usar a serviço da aprendizagem dos alunos. Então ele diz que não há recurso que possa substituir. Eu acho que, dentro dessa mesma linha, em função da importância cultural, da alegria que o texto gera, do prazer, do acúmulo de informações que a gente tem documentadas em livro, eu não tenho o menor temor com relação ao livro, não acho que vai faltar lugar pra ele, nem pra biblioteca na nossa escola, na formação dos leitores. Eu acho que as tecnologias vão se incorporar. Eu concordo com Carmem Bandeira, quando falou agora a pouco na mesa-redonda, e disse que a gente está pensando aqui que a biblioteca vai acabar, mas nós estamos de fato é com a biblioteca em questão. Que espaço é esse? O que é que vai vir a mais? O que é que vai vir a menos? O nome continua sendo biblioteca de biblio, livro? Você veja que o que a gente pratica na Internet é a leitura da escrita. O texto ao invés de estar deitado está mais em pé, ao invés de ser manuscrito ele é digitado, mas são práticas de leitura. É a escrita que está mediando aqueles sentidos todos. Então, eu não tenho a menor angústia com isso, nem acho que vai desaparecer professor por causa de tecnologia, nem acho que vai desaparecer livro e a documentação escrita.

Lívia Suassuna é Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), tendo defendido, sob orientação do Prof. Dr. João Wanderley Geraldi, a tese Linguagem como discurso - implicações para as práticas de avaliação. É professora do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, onde ministra a disciplina de Prática de Ensino de Português para alunos do Curso de Letras. Na pós-graduação, costuma ensinar Didática e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa. Na qualidade de pesquisadora na área de ensino de Português e Literatura Brasileira, orienta trabalhos e participa de pesquisas e projetos diversos de formação de professores de 5ª a 8ª série e do ensino médio, inclusive dando assessoria a diferentes redes públicas de ensino. Tem várias publicações em sua área de atuação, entre elas o livro Ensino de Língua Portuguesa – uma abordagem pragmática (Ed. Papirus). Atualmente,vem se dedicando ao tema da avaliação educacional e da aprendizagem em linguagem.

Por Karla Vidal
Assessoria de Comunicação - Ceel UFPE